Agradecidos, mesmo depois da tragédia

#Bahamas Em parceria com o ministério do navio Pacific Hope, que fornece assistência médica e ajuda à construção, os voluntários do Logos Hope uniram-se para evangelizar e ajudar as pessoas das Ilhas Ábaco. A população dessa região está se recuperando após a passagem de um devastador furacão.

Vinte tripulantes fizeram parte de dois projetos de (re)construção em Marsh Harbour, orientados pelo coordenador de construção do Pacific Hope, Alex Mott (Estados Unidos). Em quatro dias, eles recolocaram telhas no teto de uma casa danificada e reformaram os tapumes de outra. Ambas tinham sido destruídas pelo furacão Dorian há um ano. Uma das moradoras, Marilyn Simms, vive atualmente com a filha na casa de sua irmã, porque, onde morava, a destruição foi imensa. Quando o furacão, em setembro de 2019, atingiu as ilhas, antes que algo de pior acontecesse, ela encontrou refúgio em uma igreja próxima. Ela explicou ao grupo de trabalho dos dois navios: “Se eu tivesse ficado em casa, eu teria sido morta! Quando tentei ir para minha casa, depois que o furacão passou, não consegui chegar até lá – tive que pegar um barco, porque o nível da água estava muito alto. Muitas pessoas da nossa comunidade ainda estão desaparecidas em razão da inundação”. Apesar da tragédia, Marilyn está vendo o cuidado de Deus em enviar pessoas para ajuda-los na reconstrução: “É difícil, mas Deus provê e, agora, vocês estão aqui, e isso tornou possível que eu voltasse para minha casa. Vocês são uma bênção”. Kátia (Moldávia) diz: “Para mim, estar em Ábaco foi muito desafiador e emocionalmente, porque a ilha está quase vazia e muitas casas ainda estão destruídas. Eu não posso me imaginar vivendo assim por um ano e, mesmo assim, estar feliz e grata como estavam as pessoas que passaram pelo canteiro de obras. Elas nos cumprimentaram e nos agradeceram pelo que estamos fazendo na comunidade. A atitude delas me encorajou a continuar a trabalhar sob o sol quente sem reclamar e, em vez disso, orar por esses bahamenses”. Um vizinho compartilhou com os voluntários que ele e sua família ainda vivem sob um telhado com vazamento e que ele ainda está sofrendo com as consequências do desastre. Ele agradeceu muito a um tripulante por ouvi-lo. Ela se lembra: “Foi quando percebi que, agora, um ano depois, ninguém fora da ilha está falando sobre o desastre natural que aconteceu aqui. Lá fora, a vida continua, mas os moradores daqui ainda estão sofrendo e não devemos esquecê-los. Em vez disso, devemos ajudá-los em suas necessidades físicas, ou orando por eles, embora, às vezes, apenas ouvir a história deles baste”. Tradução por Orlando Silva Revisado por Eunice L. Amaro Texto original aqui.
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